Apesar do estardalhaço causado com o anúncio da ação da Prefeitura Municipal de Barra de São Francisco, multar a agencia da Caixa Economica Federal, no último dia 7, por desobediência à legislação municipal, e ainda ameaçar retirar a folha de pagamento dos servidores municipais, no não atendimento adequado, devido a filas de clientes e usuários, tal iniciativa não é pioneira no país.
Em abril do ano passado, a prefeitura do município de Taquari no Rio Grande do Sul multou no valor de R$ 2 mil reais, a agencia da Caixa Econômica Federal pelo mesmo motivo. Em outubro do ano passado, foi a vez da prefeitura do município de Manaus no Amazonas multar também por descumprimento de medidas de proteção a beneficiários da CEF que ficaram em filas nas agências bancárias para receber o auxilio emergencial.
No caso francisquense, o prefeito Enivaldo dos Anjos baseou-se na defesa do cliente, já que pela legislação municipal, o problema verificado no atendimento à população, que limita em 30 minutos o tempo de espera para atendimento bancário, tenta evitar a formação de filas de clientes, principalmente provocadas em dias de pagamento de auxílio emergencial.
O fato tem sido recorrente na Caixa, principalmente a partir de abril de 2020, quando começarem os pagamentos do auxílio-emergencial do governo Federal por conta da pandemia do novo coronavirus.
Já a CEF, também através de nota, diz que vem realizando “ações sistêmicas para dar celeridade ao atendimento nas agências e oferecer um serviço de qualidade a todos. Entre as ações adotadas, na Ag Barra de São Francisco (ES), é possível citar a triagem das filas antes mesmo da abertura da unidade e a recepção qualificada dos clientes durante todo o horário de funcionamento. Somado a isso mantém sinalização/delimitação do piso externo da agência, além de recepcionistas que auxiliam na organização das filas, de forma a garantir o devido afastamento entre as pessoas”.